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18 de fevereiro de 2011

Aproxima-se o CARNAVAL, do “adeus carne”. São ainda obscuras as origens do carnaval, mas este teria sido um dos significados etiológicos (do latim tardio) instituído pelo catolicismo do Medievo para a “abstenção da carne”. Fidelíssimos católicos direcionaram o ato a uma festa vazante ao aspecto externo do corpo humano, ao amor físico, a carne. É Baco sempre voltando à ebriedade, aos excessos, especialmente sexuais. Questões a parte, penso que seja uma fase bacana para introjetarmos nossos valores pelas nossas fantasias, nossas máscaras, pois as quartas-feiras de cinzas sempre chegam com a “despedida da carne” (!?!?). Este ano, por opção, irei pular meu carnaval em estilo ‘mais um palhaço na sala em frente a uma TV’. Com minha caretice ‘caramelos pipoca café Coca-Cola’ resolvida, assistirei, ao lado de amiga, a esta grande ópera que é o desfile das Escolas de Samba do Rio e São Paulo. Certamente irei lembrar-me deste carnaval que irá passar... Sou Salgueiro por alguém, Vila Isabel por simpatia, mas nasci União da Ilha. Na foto que segue estou com a bandeira do Salgueiro e a pergunta: quem não se lembra daquele carnaval que passou? Que tanto riso, que tanta alegria... Oh!
SQS 103 - Asa Sul - BSB
12 fev. 2011


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O restaurante brasiliense que fui convidado almoçar no domingo que passou é de cenário romântico (como eu), com caudalosos véus, feito as cachoeiras caindo do teto e que eram alvoraçadas pelo vento deixando o ar semelhante à bruma. Segue abaixo duas fotos registrando detalhes deste espaço cênico, em colóquio amoroso, onde me lançaram luzes apaixonantes, mas também risíveis e até indizíveis. Vamos a um só detalhe: o prato que me foi agraciado chama-se “penne alla checa”. Até aí tudo bem, mas para quem é descendente de italianos como eu sou, e que conheço o dialeto que se falava no ceio familiar, saberá entender do riso largo que dei ao saber o nome do almoço romântico que teria que comer e não fazer feio. Acontece que a tradução forçada, pra não dizer malcriada minha, ela fica erótica, melhor, totalmente pornô. Quem não sabe, lamento, mas não posso traduzir aqui, pois crianças poderão acessar este meu ‘álbum’. Uma delícia, o prato e pronto. Mas vamos ao dever poético que este momento me ofereceu dizendo: grazie a voi il mio amoré... P. S. 01 - Mas não tem jeito, ainda estou a rir do nome do prato em tradução malcriada ao dialeto italiano e de como foi difícil manter a pose diante do garçom quando chegou com o dito. P. S. 02 – Há também “pennete alla checa”, o que só piora a coisa. Fiquei sem tino... esqueci até do alvoraçamento das cortinas românticas. Veja-me lá e sorria, pois só estou bobito de alegria:



BSB, 13 fev. 2011

 

17 de fevereiro de 2011


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Quem me conhece sabe que sou mesmo exagerado do tipo assim: “eu nunca mais vou respirar se você não me notar...” (Cazuza). Sendo assim, venho descobrindo, mesmo que tardiamente, o meu gosto por óperas. Numa ópera tudo é exageradamente lindo. Os cantos liricos no mais alto timbre, o cenário monumental, a música vibrante, os amores proibidos e tal. Sábado passado fui assistir a transmissão ao vivo do The Metropolitan Opera em “Nixon na China”. Foram 4 horas de puro exagero poético de um fato histórico importantissimo do contexto da Guerra Fria. Fiquei enfeitiçado com esta imerssão existencial nos personagens que compunham este encontro, em especial na valorosa Pat Nixon e da poderosa Madame Mao com as verdades humanas descortinadas pelo compositor John Adams.  No último verso cantado em alta intensidade fica a questão a se pensar “se qualquer coisa que se fez na vida foi bom”.  Será mesmo!? Amo este exagero. Amo quem gosta de ópera e há chances de eu ser amado também, pois sou mesmo exagerado. Para marcar este dia, fiz foto de mim ao lado do cartaz. Aproveite e note como minha barba esta vestindo-se de branco. Sou um homem sem idades.
BSB, 12 fev. 2011




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Defendi a candidatura da Presidenta Dilma e ponto. Em menos de dois meses com ela no poder já sou um beneficiário de seus atos. Ela ao criar o Programa “Saúde Não Tem Preço” instituiu distribuição de alguns medicamentos 100% grátis. Dois deles que uso de forma continuada me foram contemplados. Assim estou me sentindo um cidadão mais pleno, minha saúde agradece e de quebra economizarei um ‘tantão’ mensalmente. O problema é que as farmácias conveniadas, por ora, não estão muito aí pelo ato já que não lucram ‘nada’ com ele. Neste primeiro mês do referido ato, precisei fazer uma viagem insana pelos recônditos da Capital do Brasil para encontrar uma farmácia adequada ao tempo. Sou arqueólogo, mas foi risível a minha faceta “Indiana Jones em busca dos remédios gratuitos”. Quem esteve comigo neste périplo insensato, ficou brabo comigo. Mas por eu me mostrar um exímio arqueólogo, já que encontrei os benditos, e por comprovar que sou um cidadão nada pacato e de bem com a vida,  fui surpreendido com um presentaço antecipado em dois meses ao meu aniversário com interesse histórico de 49 gregorianos. Na foto que segue pós-insensatez, mostro-me com o ‘ouro encontrado’ e toda minha gratidão a quem me deu o presente com o recado em gis de cera...
BSB, 12 fev. 2011




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As fotografias têm estilos. A que segue ficou no modelo “Terezinha de Jesus”. A intenção era me registrar tendo ao fundo o belíssimo ‘Lago’ Paranoá refletindo a luz da cidade e os pingos da chuva que caia sobre ele. Penso que sou um homem de boas intenções, porém um péssimo diretor de fotografia: ela ficou sem mostrar o que havia sido deliberado entre as partes envolvidas no processo imagético. Isentando-me de julgamentos estéticos, mas o resultado da foto proporcionou me lembrar coisas de mim e daí o titulo nonsense ao acontecido. Ela ficou em tons predominantes de laranja como eu gosto (meu olho ficou uma laranjinha em botão) que somada com as cores verde limão siciliano do texto deste meu ‘álbum’ e do perfume que usava no dia, me fez rememorar de quando eu era menino e vivia lá nas roças do oeste caboclo catarinense, e cantarolava a minha canção infantil preferida que era ‘Terezinha de Jesus’, ou seja, “... Quanta laranja madura, quanto limão pelo chão, quanto sangue derramado, dentro do meu coração. Da laranja quero um gomo, do limão quero um pedaço, da menina mais bonita quero um beijo e um abraço.” Tenho está canção como síntese de mim, mas há quem afirma que existe controvérsia nela. Será? Aonde? Ora pois, me finjo e ponto. Veja-me e aceite:

BSB, 12 fev. 2011


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É Tempo de Oscar. A muito tempo havia abandonado a ideia de perseguir insanamente as estréias dos filmes oscarizáveis. Mas este ano valeu ficar insensato a elas, pois me possibilitou encontrar o documentário de coração brasileiro “Lixo Extraordinário”. Dizem que ele tem concorrentes fortíssimos como o "Exit through the gift shop" dirigido pelo interessante grafiteiro Banksy (lembro-me de “Central do Brasil” que “A Vida é Bela” abocanhou) e meu ufanismo tacanho, cessa de vez.  Mas ficarei triste se ele não levar a estatueta dourada. Isso porque perderá a força/potência de ser mais visto/discutido que esta premiação poderosa acaba por imprimir, até creio que só pela indicação ao prêmio é que fui levado a vê-lo. Hoje me sinto mais rico em tê-lo assistido e, por ele, ter conhecido o trabalho do artista plástico Vik Muniz e ele, pelo documentário, ter me respondido a uma afortunada lição de inclusão social, de vida cidadã pelo viés da arte. Assim, faço marketing inteiramente aberto do documentário, postando seu cartaz junto do meu álbum:
Cartaz do filme "Lixo Estraordinário" extraido do site oficial dele

2 de fevereiro de 2011

Dia 02/Fev.: Bendita Nossa Senhora dos Navegantes que nos protegei em nossa navegação...

"Ó Nossa Senhora dos Navegantes, Mãe de Deus criador do céu, da terra, dos rios, lagos e mares; protegei-me em todas as minhas viagens. Que ventos, tempestades, borrascas, raios e ressacas, não perturbem a minha embarcação e que monstro nenhum, nem incidentes imprevistos causem alteração e atraso à minha viagem, nem me desviem da rota traçada. Virgem Maria, Senhora dos Navegantes, minha vida é a travessia de um mar furioso. As tentações, os fracassos e as desilusões são ondas impetuosas que ameaçam afundar minha frágil embarcação no abismo do desânimo e do desespero. Nossa Senhora dos Navegantes, nas horas de perigo eu penso em vós e o medo desaparece; o ânimo e a disposição de lutar e de vencer tornam a me fortalecer. Com a vossa proteção e a bênção de vosso Filho, a embarcação da minha vida há de ancorar segura e tranquila no porto da eternidade. Nossa Senhora dos Navegantes, rogai por nós."